quinta-feira, julho 27, 2006

FÉRIAS

Não primando pela regularidade e pela certeza, tenho colocado alguns posts que mereceram a atenção e leitura de distintos comentadores, os quais quiseram honrar-me com a sua lisonjeira visita.
A todos cumprimento, desejando-lhes boas férias caso tenham o previlégio de as usufruir.
Entretanto, despeço-me até, mais dia menos dia, 25 de Agosto.


Reconquista, em forma de site e, mais tarde, em blog, existe (ainda que incerto) há meia dúzia de anos.Entretanto, outra coisa sucedeu, esta, extraordinária! O mérito de nacionalistas, libertários e monarquistas portugueses não ficou na gaveta e inundou a NET como onda vigorosa e refrescante, consoladora.

quarta-feira, julho 26, 2006

sábado, julho 22, 2006

LÌBANO, A MESMA HISTÓRIA
Quem pretender uma narrativa sucinta, completa e equilibrada, em contexto histórico, da vida política no Líbano, leia:
O Líbano é exemplo e prova de que a multiracialidade e o multiculturalismo conduzem à guerra civil e ao caos absoluto. Se há um grupo nacional largamente maioritário que impõe um estilo e uma regra, podem acomodar-se pequenas minorias que enriquecem e dão colorido a uma sociedade, no respeito essencial por tal estilo e regra - em Roma sê como os romanos. Se são vários os grupos étnicos, religiosos, ou culturais, coexistindo, com influência notável, no mesmo espaço geográfico, o resultado é o desentendimento, o conflito agudo: no Líbano ou na ex-Jugoslávia - cristãos e muçulmanos -, na Europa do início da Idade Moderna ou na Irlanda do Norte actual - católicos e protestantes -, na Espanha do século XX - comunistas e gente normal -, etc, etc.
Um Estado partilhado entre dois grupos separados, ou melhor, entre os maiorais desses grupos, está condenado à indecisão e à fraqueza. Uma tal situação de instabilidade constitui perigo ou oportunidade para os vizinhos; assim, estes não demoram a preencher o vazio; são mais interesses a misturar-se num caldeirão que, rápidamente, ferve.
Ao longo do seu Mandato - 1920 a 1946 - foram os franceses que organizaram o Estado libanês e construiram as infraestruras portuárias, rodoviárias, educacionais e hospitalares do Líbano moderno. Encerrado esse período feliz, festejada a independência, o Líbano tornou-se um Estado feudalizado. Cristãos e muçulmanos regateiam o respectivo peso na direcção do Estado e na função pública. Os muçulmanos clamam que não estão suficientemente representados uma vez que (em demografia galopante) já se consideram superiores em número aos cristãos; estes, respondem que são responsáveis por 80% da criação da riqueza nacional. A coesão das Forças Armadas é constantemente posta em causa pois que entre os oficiais predominam cristãos sendo muçulmana a maioria dos soldados.
Os elementos da OLP (Organização de Libertação da Palestina) usam o Sul do Líbano como santuário para atacar impunemente Israel. Em 1970, a expulsão da OLP da Jordânia aumenta a sua presença no Líbano. Em 1975 a tensão crescente provoca a guerra civil entre cristãos e muçulmanos libaneses. As forças armadas libanesas não intervêem nos combates antes de se fragmentarem. A Síria, temendo a evidente influência deletéria da OLP na normalidade dos países onde se abriga, intervem a favor dos cristãos. Obtem-se a paz num país destruído. Mas a divisão étnica e religiosa permanece. Desde então, é a guerra civil permanente, complicada por lutas entre facções cristãs, entre si, e entre facções muçulmanas, e pela intervenção dos vizinhos, Síria e Israel. Nos anos oitenta, surge, temível, a influência do Irão que aí derrama novos e numerosos combatentes de Alá.
A actividade industrial, que já fora notável, declina devido à destruição do equipamento pela guerra. A produção agrícola- citrinos e trigo - reduz-se a um quinto do que fora nos anos 60.
Um sector prospera, adivinhe o leitor qual. O cultivo das drogas, primeiro o haxixe, depois, mais lucrativo, o ópio. Aí, todos lucram, cristãos e muçulmanos, e, em primeiro lugar, a OLP. Para o negócio da droga, a confusão da guerra é essencial a fim de estabelecer "terras de ninguém", cortinas de fumo.
O Líbano constitui uma lição para todos:
- Para os arautos do multiculturalismo: Não funciona!
- Para as almas sensíveis, admiradores dos OLPs, Hezbolas e outros "palestinianos": A sua prosperidade é a dos mafiosos, produção e comércio de droga. Será por tal que Arafat era tão rico?
- Para os patetas que se drogam ao som do "peace and love": A droga que consumis vem sempre a cheirar a sangue inocente!
- Para o cidadão vulgar, informado pelo telejornal: Do factor principal nunca se fala!
- Para os anarquistas puros, fiados na eficácia e equilíbrio das milícias privadas: O moderno feudalismo não funciona!
- Para os "nacionalistas" que pensam por reflexo condicionado: Uma coisa são os poderosos da finança internacional, as grandes famílias judaicas, outra coisa é um povo, Israel, que, como qualquer outro, quer viver em paz.
Na prática, tudo se baralha, a Verdade com que se engana, o oportunismo impiedoso e porco dos inúteis que fazem dinheiro fácil, a obliteração deliberada dos factos. "Ou há moralidade ou comem todos" diz o velho ditado português. Na prática, comem todos e não há moralidade nenhuma.
Bem pode vir o presidente libanês vituperar Israel, bem pode o jornalista entrevistar o pacato cidadão que "simpatiza com o Hezbola mas não é combatente", bem pode o PNR tomar posição "contra as operações militares levadas a cabo pelo exército israelita" e o Bloco de Esquerda "condenar a agressão israelita do Líbano" bem pode cada um fazer o seu teatrinho. O que verdadeiramente importará sempre não são as vítimas civis, as centenas de hoje e as centenas de milhar, de há trinta anos a esta parte, nesse país martirizado. A única verdade verdadeira, o "prime mover" gigantesco e aterrador, no Líbano, no Afganistão, na Colômbia, talvez na Venezuela, em qualquer lado onde o povo, privado pela guerra ou pelo regime político do sustento habitual e decente, se decide a tudo, é saber se a colheita do ópio e do haxixe vai ser boa, é saber se o caminho para o cais está livre e se a juventude, cá pelo Ocidente, continua burra.
O tabaco mata! Essa é boa!
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

Este slogan maçónico tem sido martelado durante dois séculos e meio, servindo de emblema à revolução "francesa" de 1789. Essa liberdade é a do desenraizamento, do vazio, da indefinição moral; essa igualdade é a da indiferenciação redutora que transforma gente em números; essa fraternidade tem sido o pretexto da extorsão mais abusiva da história da humanidade.
Chegamos, pelo impulso desse slogan mentiroso e hipócrita, à seguinte situação:
- Na época da educação para todos, as pessoas estão cretinizadas, incapazes de distinguir os seus interesses vitais e, ainda menos, de os defender; a liberdade que reconhecem é a dos bichos, a que praticam é a dos escravos; domina o salve-se quem puder, o imediatismo irresponsável e estúpido.
- Na época da democracia, nunca o poder político e económico foi tão irredutível, secreto, inexorável; é capaz de comandar guerras de extermínio mútuo sob pretextos patrióticos ou legalistas evidentemente falsos; os representantes do povo atraiçoam-no mil vezes ao dia, as leis do Estado são pasto de advogados, a indústria mais próspera é a do parasitismo de uma multidão de letrados frívolos e cínicos.
- Na época do progresso industrial, único valor material, moral e intelectual notável e indiscutível do tempo presente, os cidadãos dos países mais ricos do mundo continuam a viver sob o império da necessidade quando podiam viver como senhores. Em nome da fraternidade, do Estado Social, da solidariedade com gente estranha, parasitas, vadios, entregam a esse Estado 70% do seu rendimento.
Vem isto a propósito de um excelente artigo no site do PNR:
Vale a pena ler!

terça-feira, julho 11, 2006

OS VERDADEIROS AZUIS

Apeteceu-me vir para a rua buzinar após a final do Mundial de futebol. Gosto da Itália, gosto da cor azul.

Só o sentido do ridículo me impediu. Quis então publicar um post sobre o que me ía na alma. Em vão, por falta de inspiração.

Felizmente que a genialidade do JANTAR DAS QUARTAS me aliviou a tarefa: O comentário perfeito aí está.




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