segunda-feira, maio 08, 2006

OS BRASILEIROS NA ALDEIA
Ouve quem me dissesse: Se a portugueses tivessem dado oportunidade, também os haveria a ocupar o seu lugar na aldeia onde só há velhinhos para cuidar. Seria fácil concordar. Entre quinhentos mil desempregados e trezentos mil inúteis da função pública, sempre haveria alguém. O problema é que os desempregados recebem grato subsídio e os funcionários têm o vencimento garantido. O problema é que -- como os jovens contestatários "franceses" que querem garantias sem as dar, ser contratados em definitivo sem ter dado provas assim provocando o recuo da vontade de empreender por quem queria empregar mas receia fazê-lo no escuro -- também os portugueses estão acomodados.

Quando as empresas encerram com dívidas aos trabalhadores é preciso penhorar os seus haveres e instituir os trabalhadores como credores prioritários. Tão simples como isso. Não pode é encaixar-se, por sistema, o discurso mentiroso de culpar a deslocalização, o discurso da mão-de-obra que acolá é mais barata. Há razões que custa encaixar mas que não é honesto escamotear. Muitos portugueses foram envenenados por um discurso de reivindicação sistemática que os tornou descuidados, recalcitrantes, arrogantes. Os patrões não apreciam.

E não falta quem lhes alimente o vício da vazia altania abrilista socialistóide. Até nas NOSSAS FILEIRAS NACIONALISTAS, há os pressurosos socialistas que julgam cativar o trabalhador ladrando contra o "explorador capitalista". Caros amigos, explorador capitalista sempre haverá, até no paraíso nacionalista que ganha bolor na tardia imaginação de alguns de nós.

A questão é outra: Liberdade simplesmente, não a liberdade condicionada e abstracta dos socialisteiros, mas liberdade concreta, liberdade económica incluída. E os abusos do forte sobre o fraco, do que tem património, o alimento seguro, contra o pobre, o que não tem de comer hoje e vende o seu trabalho por qualquer preço? Houviram falar de contratos? E de justiça? Pois que empregador e empregado assinem e que o tribunal garanta. Como todo o processo, também o contrato -- SEMPRE INDIVIDUAL ou não é contrato digno do nome mas mero arranjo -- pode normalizar-se, por iniciativa do Estado, nuns aspectos - clareza, fidedignidade - e das associações, noutros aspectos - montantes, horários. Mas contrato sempre livre.

O comunismo em que vivemos hoje, o sistema de previlégio e mentira que organizam para explorar tanto o empreendedor como o trabalhador, é o INIMIGO COMUM dos nacionalistas, dos que prezam a Nação. O socialismo, sob qualquer forma, é inimigo da Nação, poque inimigo da liberdade, do mercado, de tudo o que é saudável e justo.

Os grandes capitalistas financeiros, os mundialistas, jogam outro jogo, não constroem fábricas nem estaleiros. Emprestam dinheiro aos Estados que se endividam miseravelmente como tontos viciados. Ora, o capitalismo financeiro é comunizante, o seu objectivo não é o dinheiro nem o lucro económico, sempre precário. É O PODER TOTAL.

Sejamos pois anti-comunistas que seremos já anticapitalistas onde é preciso.

Nunca gostei de flirtear. Comigo é "sim ou sopa". Por tal não me agrada o lema do PNR: "Nação e Trabalho". Preferia apenas: "Portugal aos Portugueses".

Há sim, e quem são os portugueses? Bom, quem faz a pergunta, tendo dificuldade em identificar um português, está a caminho de o não ser ou então é mais um tonto que anda de olhos fechados. Português é aquele que é leal com os portugueses de uma forma geral. Aceito portugueses pretos. Há trinta anos havia vinte milhões de portugueses pretos. E a pureza racial? Pois os próprios pretos a asseguravam ao preferir gente da sua raça para casar. Sexo inter-racial, salvo as excepções habituais, só por recreação. Hoje os verdadeiros portugueses pretos são uma escassa minoria, herança da grande aventura africana.

Dizem-me que vai haver milhões de portugueses pretos, amarelos, azuis e às riscas, que estão a entrar pelas fronteiras às dezenas de milhar por cada ano que passa e que os governos portugueses lhes vão entregar um bilhete de identidade. Pobre sofisma. Também milhares de portugueses eram angolanos e foram expulsos. Um papel não vale nada. Ainda que seja bilhete de identidade e traga uma fotografia.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Partido Liberal Português -não se percebe pq ainda não existe.
Se fôr antimonopolismo estatal, defensor da verdadeira liberdade e se munir de pessoas de bem...estarei lá concerteza!!!!!

6/22/2006 04:50:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

simple hit counter